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Competências essenciais da consultoria para consultores e não consultores

Programas e oficinas práticas para quer dominar os métodos

da consultoria empresarial

Imagem Fernando - Profissionais.png

"Quanto maior a complexidade, confusão e incerteza na vida profissional, mais tomamos consciência de que  executivos, gerentes  e profissionais liberais não podem mais avançar sozinhos, ou continuar fazendo o que sempre fizeram.

A demanda por apoio e orientação (por suas equipes e por eles próprios) cresce sem parar, exigindo deles, obrigatoriamente, uma postura consultiva.

A essência da consultoria é a capacidade de exercer influência quando não temos controle direto. Hoje esse desafio não existe apenas para os consultores; ele afeta a todos nós que temos responsabilidade por mudanças.

A vulnerabilidade e a incerteza conduzem a relacionamentos baseados na escuta, na autenticidade, e no reconhecimento de que não sabemos tudo. O comportamento de comando e controle se torna cada vez mais disfuncional.

Nem todos percebem o que está acontecendo, porém mais cedo ou tarde, queiramos ou não, seremos forçados a desenvolver essas competências.
" [Adaptado de Peter Block]

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A consultoria é uma prática que tem por objetivo gerar valor compartilhado quando a nossa autoridade hierárquica é fraca ou inexistente, e capacitar os clientes a sustentar os benefícios de maneira autônoma.
 

Quer você seja um consultor, um executivo, um gerente, um profissional de recursos humanos, ou um profissional liberal de qualquer outra área, esta será cada vez mais uma exigência para liderar na diversidade e na complexidade do trabalho na era moderna, em organizações com fins lucrativos ou sociais.

Como bem notou Peter Block, a autoridade está diluída; e a última coisa que queremos é produzir dependência em quem colabora conosco.


Basta entender a palavra "cliente" como sinônimo de "equipe", "funcionário", "parceiro", "cidadão" ou "população" para ver que a definição acima se aplica a praticamente todos nós.

Essas competências não podem mais ficar restritas a um grupo seleto de profissionais; elas são obrigatórios para todos os que querem se manter relevantes.

David Maister, o mestre maior da consultoria, definiu o consultor como "um técnico com empatia", ou seja, "um técnico que se preocupa com o impacto das suas recomendações na vida do cliente". Esta é uma definição necessária, mas insuficiente.

Existe um corpo de competências típicas da consultoria que vai além da técnica e da empatia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

Este diagrama derivado de Henry Mintzberg, originalmente criado para retratar a função do management, ajuda a entender isso. Uma postura consultiva deve ser capaz de:

Ciência

  • Rejeitar modismos sem fundamento, ou difundir modismos sem fundamento.
     

  • Reconhecer que todos os métodos, frameworks e ferramentas têm limitações, e não podem ser generalizados indistintamente.
     

  • Entender as diferenças entre situações técnicas (cujas causas e efeitos podem ser identificados e analisados) e complexas (quando as causas e efeitos são múltiplas, e não podem ser conhecidos de imediato).

Ofício
 

  • Desenvolver hábitos de trabalho eficazes que evitem comportamentos aleatórios diante das decisões que se repetem diariamente.
     

  • Identificar desafios e necessidades desatendidas, em lugar de objetivos genéricos.
     

  • Focar em resultados que solucionem as necessidades desatendidas, e não em diagnósticos, recomendações ou produtos de trabalho.
     

  • Avaliar as alternativas de solução (pois nunca existe uma só), e a adequação dessas soluções à capacidade e motivação da empresa.
     

  • Construir e cadenciar iniciativas (e não apenas projetos) conforme a complexidade da situação.
     

  • Compreender e tratar os motivos legítimos ou ilegítimos que provocam reação às mudanças e inovações.
     

  • Enxergar além das iniciativas e projetos, e considerar o que precisa ser feito para que os resultados esperados sejam alcançados, consolidados e aperfeiçoados ao longo do tempo.

Arte
 

  • Reconhecer riscos e oportunidades que exigem improvisar e deixar os métodos de lado.
     

  • Aprender a realizar experimentos racionais, safe to fail, quando é impossível prever o impacto das mudanças.
     

  • Harmonizar interesses ao mesmo tempo complementares e antagônicos (por exemplo: entre a consultoria e o cliente; ou entre marketing e operações; ou entre o curto e o médio prazo).
     

  • Como todo bom músico improvisador, nunca "entregar tudo" no primeiro solo, e saber conduzir as emoções. (Esta é uma outra forma de dizer que as expectativas devem surgir progressivamente, sob pena de gerar frustração.)


 

O Triângulo de Consultoria.jpg

Você vai encontrar aqui, progressivamente uma seleção rigorosa das recursos direcionados à aquisição de todas essas competências.

Posso afirmar com segurança que isso não se ensina quase em lugar nenhum. E, quando se tenta ensinar, falta conhecimento de causa.

Deixo que David Maister fale por mim, em trechos extraídos de um artigo clássico sobre a formação de consultores: Why (most) training is useless.

"Acredito hoje que a maioria do treinamento profissional é um desperdício e dinheiro e tempo, pois apenas uma fração ínfima do treinamento chega a ser aplicada na prática, e raramente atinge os resultados esperados."
 

"O que as empresas parecem não entender é que o treinamento é um excelente último passo para induzir as mudanças de comportamento organizacional e pessoal, mas absolutamente inútil como primeiro passo."

"Se quisermos de fato ajudar as pessoas a desenvolver competências, precisamos encarar o treinamento da mesma forma que um personal trainer - um conjunto planejado de atividades que mobilizam os "músculos" certos e, lentamente, fazem com que se desenvolvam através da experiência e da repetição."

"O treinamento só deveria abordar tópicos que possam ser aplicados imediatamente. As empresas tendem a dar às pessoas instrumentos e técnicas que só serão necessários dias, meses, semanas e até anos depois, na esperança de que serão capazes de relembrá-los (e utilizá-los) com perfeição."


O que ofereço é uma tentativa de minimizar esses erros.

Meus Serviços

Imagem da Escola da Consultoria.png

Escola da Consultoria

A Escola é um ambiente educacional privado para consultores e não consultores, sem indexação pelos motores de busca, que dá acesso a oficinas, laboratórios de estudo, e diversos recursos exclusivos de aprendizagem colaborativa.

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Transição para a Consultoria

Um programa individual e interativo com 24 semanas de duração, durante os quais conduzirei os seus primeiros passos na atividade de consultor independente, vindo de uma carreira executiva ou técnica, ou de uma profissão liberal.

Meus clientes ideais

Consultores, consultores independentes, consultores internos, executivos, profissionais liberais, e técnicos especialistas.


Com a exceção da transição para a consultoria (porque a consultoria independente exige experiência) o tempo de carreira não é uma restrição.


Quanto mais cedo essas competências forem adquiridas, maiores serão os ganhos ao longo do tempo.

Se este é o seu perfil e estes são os seus desafios, vamos conversar

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